A Paróquia Santos Cosme e Damião, na Liberdade, está se preparando para a festa dos padroeiros, que será celebrada no dia 27 de setembro. O novenário teve início no dia 17 de setembro e segue até o próximo dia 25, sempre às 19h, na Matriz. Como parte da programação, no dia 26 será celebrada a Missa em memória litúrgica dos irmãos gêmeos, às 19h, presidida pelo bispo auxiliar, Dom Marco Eugênio Galrão.
A cada noite, os fiéis estão sendo convidados a colaborar com gestos concretos por meio da doação: macarrão (1ª noite), feijão (2ª noite), leite (3ª noite), óleo (4ª noite), arroz (5ª noite), café (6ª noite), material de limpeza (7ª noite), açúcar (8ª noite), farinha (9ª noite), biscoito e fubá de milho (10ª noite).
No dia festivo, 27 de setembro, haverá Missas às 6h, 7h, 8h30, 10h, 12h, 15h30 e 18h. O ponto alto da festa será a Missa Solene presidida pelo bispo auxiliar, Dom Hélio Pereira dos Santos, às 18h. Os paroquianos participarão, ainda, de um momento de louvor às 14h e de procissão às 17h.
Santos Cosme e Damião
São Cosme e São Damião nasceram na cidade de Egéia, na Arábia, por volta do ano 260. Eram gêmeos, filhos de família nobre. Sua mãe, Teodata, ensinou-lhes a fé cristã, e ensinou-lhes de tal forma, que Jesus Cristo passou a ser o centro de suas vidas. Os irmãos foram estudar na Síria, na época, um grande centro de estudos e formação. Lá, os gêmeos se especializaram nas ciências e na medicina. Tornaram-se médicos famosos pela competência, obtendo grandes sucessos nos tratamentos, como também na caridade para com os doentes.
Por causa da profunda formação cristã que tiveram, os irmãos, vivendo num mundo paganizado, decidiram atrair as pessoas para Jesus Cristo através do exercício da medicina. E faziam isso não de maneira impositiva ou constrangedora, mas, principalmente, através da caridade, do amor e da competência. Os santos não cobravam por seus serviços médicos, por esta razão espalhou-se a ideia de que os gêmeos não gostavam de dinheiro.
Na mesma época em que eles trabalhavam e ensinavam em nome de Jesus, o imperador Diocleciano lançou uma grande perseguição contra os cristãos. E o local onde eles viviam era dominado pelos romanos. Por isso foram presos sob a acusação de feitiçaria e de espalharem uma seita proibida pelo imperador. No tribunal, foi exigido deles que renunciassem à fé em Jesus Cristo e começassem a falar aos pacientes sobre os deuses romanos. Eles se recusaram, não renunciaram aos princípios do Evangelho e por isso foram duramente torturados.
Cosme e Damião foram condenados à morte por apedrejamento e flechadas, mas não morreram quando atingidos. Então, o magistrado ordenou que fossem queimados em praça pública. Executaram a sentença, mas o fogo não os atingiu. Os soldados decidiram afogar os dois, mas eles foram salvos por anjos. Por fim, a mando do magistrado, os torturadores lhes cortaram as cabeças.
Cosme e Damião foram sepultados pelos pacientes que tinham sido curados por eles. Mais tarde, seus restos mortais foram transladados para uma Igreja dedicada a eles, construída pelo Papa Felix IV, em Roma, na Basílica do Fórum. Lá e em toda a Igreja, eles são venerados como santos mártires, ou seja, morreram por testemunharem sua fé em Jesus Cristo e não renegarem esta fé.
Informações: Assessoria de Comunicação / Arquidiocese de Salvador
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