O bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Gilson Andrade da Silva, está na lista de membros e suplentes eleitos para a XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que acontecerá em Roma, de 4 a 25 de outubro de 2018, com o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.
A divulgação desta lista foi realizada na manhã de hoje (21) pelo Arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Dom Sergio da Rocha, durante reunião do Conselho Permanente. Os representantes do episcopado brasileiro foram escolhidos durante a 56ª Assembleia Geral dos Bispos , realizada em Aparecida (SP), de 11 a 20 de abril deste ano. São quatro membros e dois suplentes escolhidos para representar o Brasil na Assembleia Sinodal.
Os membros titulares são Dom Vilson Basso, bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude; Dom Eduardo Pinheiro da Silva, bispo de Jaboticabal (SP), que já foi presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, no período de 2011 a 2015; Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente para a Comissão Episcopal para os Ministério Ordenados e a Vida Consagrada. Dom Jaime coordenou o processo de elaboração do documento sobre a formação sacerdotal aprovado na 56ª Assembleia Geral da CNBB. O quarto membro é o bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Gilson Andrade da Silva, que exerce a função de bispo referencial dos Ministérios e Vocações no Nordeste3.
O cardeal Sergio da Rocha foi nomeado pelo Papa Francisco como relator geral deste sínodo em novembro do ano passado. A figura do relator geral tem um papel de mediador, sendo responsável por introduzir e sintetizar os assuntos expostos pelos bispos durante a reunião do sínodo.
Instrumento laboris – Ainda comemorando o lançamento do Plano IDE, com os cinco projetos de evangelização da juventude no Brasil, apresentado na reunião do Conselho Permanente da CNBB, e tendo em mãos o Instrumento Laboris do Sínodo, dom Vilson destacou a forma como está organizado o documento de trabalho da XV Assembleia Geral. “Acabamos de receber o documento ‘Os jovens a fé e o discernimento vocacional’. Ele tem três palavras especiais: reconhecer a realidade juvenil; interpretar, a partir de Jesus Cristo, da palavra e do magistério; e a escolher o caminho a trilhar”, disse.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude tem a expectativa de que muita coisa bonita seja construída a partir deste Sínodo que vem para animar e iluminar a evangelização da juventude em todo o país e no mundo.
Para o arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da Comissão para Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, Dom Jaime Spengler, este Sínodo tem um grande desafio de neste contexto de mudança de época apontar caminhos que ajudem a juventude no seu discernimento vocacional e amadurecimento na fé. Dom Jaime destaca a participação da juventude no processo do Sínodo que, segundo ele, reflete-se no documento preparatório.
O primeiro suplente é o Arcebispo coadjutor de Montes Claros (MG), dom João Justino de Medeiros, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação e Cultura; o segundo suplente é o bispo auxiliar de Belém (PA), dom Antônio de Assis Ribeiro.
Com informações da CNBB
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