Encontro Nacional reúne jornalistas da CNBB em Brasília

Realiza-se entre os dias 16 e 18 de março, na Casa de Retiros Assunção, na Asa Norte, em Brasília (DF), uma nova edição do Encontro Nacional dos Jornalistas da CNBB. Foram convidados profissionais que servem aos regionais da Conferência e às arquidioceses, além de dioceses que têm o trabalho de assessoria de imprensa realizado por jornalistas. O encontro será assessorado pelo diretor da Agência Ecclesia, da Conferência Espiscopal Portuguesa, o jornalista Paulo Rocha.

Caminho já percorrido

Padre Rafael Vieira, assessor de imprensa da CNBB, explica a razão da reunião: “Antes de tudo, é preciso lembrar que não se está inventando coisa alguma. Há um longo percurso feito pelas equipes que tiveram a responsabilidade de fazer a gestão da Assessoria de Imprensa da CNBB em relação a formatação de um texto de referência para ajudar os profissionais de comunicação que trabalham para a Igreja na elaboração de conteúdos. Por vários anos se teve como propósito a redação de uma espécie de ‘Manual de Redação’ como fazem os grandes veículos de comunicação no Brasil. Depois, com a evolução do modo de produzir conteúdo e da chegada das novas tecnologias, pensou-se em um trabalho mais abrangente. A equipe atual da Assessoria da sede da CNBB, então, resolveu dar início a um processo de elaboração de um ‘Guia de Comunicação Integrada‘”.

Para isso, um texto de trabalho foi elaborado pelos integrantes da equipe. Em seguida, enviado aos presidentes dos regionais da CNBB e das arquidioceses do Brasil, além de algumas dioceses que têm o trabalho de assessoria prestado por jornalistas. Este material foi acompanhado por uma carta assinada por dom Leonardo Steiner na qual ele explica o propósito do texto e como se desenrolaria o processo: os responsáveis pelas assessorias teriam toda a liberdade de corrigir, acrescentar e suprimir até o dia 15 de fevereiro. Em seguida, o texto voltaria para ser recomposto e, por fim, durante o Encontro Nacional dos Jornalistas, a partir de um trabalho concentrado dos profissionais juntamente com uma assessoria especial seria deixado para a CNBB um material para a elaboração do Guia que será oferecido aos regionais da conferências, a todas as dioceses, organismos e a quem mais interessar para uma experiência. à medida que forem encontradas lacunas e devidamente preenchidas, o Guia irá se aperfeiçoando em novas edições.

O assessor de imprensa ainda esclarece: “trata-se de uma iniciativa em sintonia com o esforço já feito por muitos colegas que trabalharam nesse setor da Conferência dos bispos. Os jornalistas que estarão reunidos em Brasília, vindos de todo o país, continuarão a contribuir para que se tenha um texto, um ponto de partida“. E pondera: “naturalmente, um ‘guia’ desta natureza precisa de tempo e reflexão e prática para ser amadurecido. E é por isso, que insistimos em dizer que se começar o jogo, depois, com o desenrolar da partida, os profissionais irão perceber o que realmente precisa ser melhorado e que tipo de tática será mais acertada para aperfeiçoar o texto“.

Encontro de trabalho

Foto: CNBB/Luiz Lopes Jr. | No VII Encontro, Gerson Camarotti, padre Geraldo Martins e professor Luiz Martins, da UnB

Diferente das primeiras edições do Encontro Nacional dos Jornalistas da CNBB, desta vez não se terá o objetivo de formação explícita para os jornalistas por meio de palestras e testemunhos. Em outras oportunidades, jornalistas como Cristiana Lobo e Gerson Camarotti, Sidney Rezende da Globonews, Heraldo Pereira, da Globo, além de especialistas da Universidade de Brasília e da Universidade Católica de Brasília estiveram presentes e ajudaram os jornalistas que trabalham com a Igreja a ampliar seus horizontes. “Desta vez, a formação será indireta“, diz padre Rafael. “Os jornalistas irão trabalhar juntos para dar corpo a um texto que será útil para todos. Receberão orientação de um assessor experiente na produção de conteúdo“, pondera.

Os três dias do encontro, de sexta a domingo, serão plenos de atividades de trabalho. “O tempo é curto e a tarefa é extensa”, lembra o assessor. “Vamos trabalhar na sexta-feira a partir da exposição do assessor. No sábado e no domingo, ainda com a ajuda do assessor, teremos várias sessões de trabalho com grupos que vão trabalhar capítulos em separado, uma vez que o texto integral é conhecido de todos os participantes“. No domingo, na última sessão de trabalho, a equipe da Assessoria de Imprensa da CNBB receberá um novo material para encaminhar para as necessárias finalizações e posterior publicação.

Assessoria de Imprensa

A atual equipe de assessoria da CNBB, em Brasília, é composta por cinco jornalistas e um especialista em audiovisual: Luiz Lopes, Larissa Carvalho, Bruno Feitosa, Matheus Oliveira, Willian Bonfim e padre Rafael Vieira. Esses profissionais realizam o trabalho de comunicação integrada da Conferência em várias frentes: cobre os principais eventos e da Presidência e dos dois conselhos da CNBB, o de Pastoral e o Permanente; cobre as atividades das comissões episcopais; produz conteúdos exclusivos para as redes sociais e também oferece material para as redes de TV de inspiração católica; produz uma revista para as Edições CNBB; Produz um “House Organ” para a sede da Conferência; registra e remete à leitura nos sites as principais notícias dos 18 regionais e dos organismos vinculados; atualiza a publicação de artigos produzidos pelos bispos em todo o Brasil e faz um trabalho árduo, intenso e diário de acolher as demandas dos jornalistas interessados nos posicionamentos da CNBB.

Além dessa lista de tarefas, a equipe também procura acompanhar a repercussão do material publicado nas redes sociais, e as reações dos leitores do Portal oficial da Conferência que chegam por e-mails dirigidos à Assessoria de Imprensa. “Considero que temos um grupo de grandes profissionais. Além do talento e da capacitação para fazer o que fazem, é um grupo dedicado à CNBB“, diz padre Rafael. “É este grupo que se mobilizou nos últimos meses para deixar tudo preparado para que, durante o encontro, os jornalistas que servem à Igreja possam assumir o protagonismo e nos deixar uma boa ferramenta para o nosso trabalho“, conclui.(CNBB)

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