A Igreja celebrou nesta quinta-feira, dia 2 de novembro, a comemoração de todos os fiéis defuntos, chamada popularmente pelo nome dado civilmente ao feriado: Dia de Finados. Neste dia, nas Igrejas e nos cemitérios, o amor e a gratidão pelos falecidos são manifestados de modo especial, expressando a fé em Cristo Ressuscitado, a fé na ressurreição dos mortos e na vida eterna.
Na Diocese de Ilhéus, as Celebrações tiveram início na quarta-feira (01), na Paróquia de São Jorge dos Ilhéus. A missa das 19h foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Mauro Montagnoli, e concelebrada pelo pároco, o padre Aldemiro Sena dos Santos, além de padres e diáconos. Após a missa, aconteceu a vigília de Finados, além de Via Sacra e Terço dos Falecidos.
Nesta a quinta-feira, as Celebrações Eucarísticas tiveram início às 7 horas, na paróquia da Vitória, no Alto Teresópolis, e na de Nossa Senhora das Vitórias, localizada no bairro do mesmo nome. Em seguida, às 8h, houve missa na Catedral de São Sebastião, às 9 e às 16 horas, respectivamente, na paróquia da Vitória.
Já a Diocese de Itabuna, nesta quinta-feira, celebrou missas nos três cemitérios da cidade e movimentou onze paróquias. A programação teve início às 7h e seguiu até às 17h, com Celebração Eucarística presidida pelo bispo diocesano, Dom Carlos Alberto dos Santos, que na oportunidade, disse: “Aqui nos encontramos justamente para rezarmos pelos nossos entes queridos, pois todos fazemos parte de uma família e quem ama, não esquece. E se a gente não esquece, então é preciso estarmos sempre em oração, em intimidade com Deus e por todos que passaram pelas nossas vidas”. Já o frei José Genilton, pároco da Igreja Santa Rita de Cássia de Itabuna, falou sobre o mistério da morte: “Madre Tereza de Calcutá falou que a morte era o maior mistério que existe e que todos os santos acreditam que a morte é uma grande oportunidade que nós temos para entrar no reino dos céus.”
A prática de rezar pelos defuntos é antiga na Igreja, porém a comemoração oficial foi instituída em 998, depois de muitos anos de a Solenidade de Todos os Santos ter sido instituída pelo Papa Gregório IV, por Sant’Odilon, abade do mosteiro de Cluny, na França. Essa prática foi adotada por Roma e se espalhou pelo mundo.
Na Solenidade de Todos os Santos, celebramos os méritos dos Santos, portanto os dons de Deus. Por outro lado, a Comemoração dos Fieis Defuntos vem para nos lembrar não só dos nossos entes queridos que já morreram, mas também de todas as pessoas que já não estão entre nós. Nesse dia, celebramos a morte em Jesus e a esperança da ressurreição.
A cor litúrgica desta data é a roxa, que representa, entre outros significados, a melancolia e o luto pela morte de um ente querido.
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