23 de abril: Dia de São Jorge!

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O Dia de São Jorge é comemorado  anualmente em 23 de abril é celebrado por várias nações para quem São Jorge é o santo patrono.  Entre os países que comemoram a data, destacam-se o Reino UnidoPortugalGeórgiaBulgária e pelos Goranis. 

No Reino Unido, o Dia de São Jorge é também o Dia Nacional. 

 O Dia de São Jorge é também comemorado localmente em Newfoundland (Canadá), no Rio de Janeiro, na Catalunha (região espanhola) e em Adis Abeba (pela Igreja Copta Ortodoxa Etíope). 

Muitos países celebram a festa de São Jorge em 23 de abril, que é a data tradicionalmente aceita do falecimento do santo. 

No Rio de Janeiro, assim como em Ilhéus, o dia de São Jorge, é feriado!  É um dia de festas populares, com realizações de feijoadas, queima de fogos, entre outras comemorações. 

 HISTÓRIA DE SÃO JORGE 

São Jorge nasceu em 275, na antiga região chamada Capadócia. Hoje, esta  região é parte da Turquia. O pai de Jorge era militar e faleceu numa  batalha. Após a morte do pai, Jorge e sua mãe, chamada Lida, mudaram-se  
para a Terra Santa. Lida era originária da Palestina. Era uma mulher que  possuía instrução e muitos bens. Ela conseguiu dar ao filho Jorge uma  educação esmerada. 


Ao atingir a adolescência, Jorge seguiu a carreira de muitos jovens da  época e entrou para a carreira das armas, pois tinha um temperamento  naturalmente combativo. Tanto que logo ele se tornou capitão do exército  romano. Jorge tinha grandes habilidades com as armas e muita dedicação.  
Por causa dessas qualidades o imperador Diocleciano deu a ele o título  nobre de conde da Capadócia. Assim, com apenas 23 anos, Jorge passou a  morar na alta corte de Nicomédia. Nesse tempo, ele exerceu o cargo de  
Tribuno Militar. 

 
Conversão e morte de São Jorge 
Quando sua mãe faleceuJorge recebeu a herança que lhe cabia e foi  enviado para um nível mais alto ainda: a corte do imperador. Lá, porém,  quando começou a ver a crueldade com que os cristãos eram tratados pelo  império romano que ele servia, mudou seu pensamento. Ele já conhecia o  cristianismo por causa da influência de sua mãe e da Igreja de Israel.  
Então, ele deu um primeiro passo de fé: distribuiu todos os seus bens  aos pobres. Mesmo sendo membro do alto escalão do exército, ele quis a  verdadeira salvação prometida pelo Evangelho que ele já conhecia. Porém, o imperador Diocleciano tinha outros planos. Sua intenção era  eliminar os cristãos. Assim, no dia em que o senado confirmaria o  decreto do imperador que autorizaria a eliminação dos cristãos, Jorge  levantou-se na tribuna e se declarou espantado com esta decisão, que  julgava absurda. Ele ainda disse diante de todos que os romanos é que  
deveriam assumir o cristianismo em suas vidas. Todos ficaram muito  surpresos quando ouviram palavras como essas vindas da boca de um membro  da suprema corte de Roma. 
Questionado por um cônsul sobre o porque dessas palavras, Jorge  respondeu-lhe que estava dizendo aquilo porque acreditava na verdade e,  por ser esta a verdade, a defenderia a todo custo. Mas, “o que é a  verdade?”, perguntou o cônsul. Jorge respondeu: “A Verdade é meu Senhor  Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus  Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da  Verdade”. 

O Imperador, furioso ao ver o cristianismo infiltrado no império, tentou  obrigá-lo a desistir da fé cristã. Por isso, enviou-o a sessões de  torturas violentas e terríveis. Assim, depois de cada tortura, Jorge era  levado de volta ao imperador. Este lhe perguntava se, depois da tortura,  abandonaria a fé cristã. Jorge, Porém, reafirmava sua fé, cada vez com  mais coragem. Muitos romanos ao presenciarem estes fatos, tomaram as  dores de Jorge, até mesmo a própria esposa do imperador. Aliás, mais  tarde, ela se converteu à fé em Jesus Cristo. Por fim, Diocleciano,  
vendo que não conseguiria dissuadir Jorge de sua fé, mandou que ele  fosse degolado. Era o dia 23 de abril do ano 303. Aconteceu na cidade de  Nicomédia, na Ásia Menor. 

 
Devoção a São Jorge 
Os cristãos recolheram o corpo de São Jorge e veneraram seus restos  mortais como relíquias. Isso porque, todo mártir, ou seja, aquele que é  morto por causa da fé em Jesus Cristo, se  torna santo. Mais tarde, os  cristãos levaram as relíquias de São Jorge para a antiga cidade de  Dióspolis, onde ele crescera. Lá, seu corpo foi sepultado. Anos mais  tarde o primeiro imperador cristão chamado Constantino, conhecendo a  bela história de São Jorge, mandou que fosse construído um oratório. Sua  intenção era que a devoção a São Jorge se espalhasse por todo o império. 
Por volta do século V, já se contavam cinco igrejas dedicadas a São  Jorge na capital do império no Oriente, chamada Constantinopla. Mais  tarde, no vizinho país do Egito, foram construídas quatro igrejas e mais  quarenta conventos dedicados a São Jorge. São Jorge passou a ser  venerado como sendo dos maiores santos da Igreja Católica em várias  regiões como na Armênia, em Bizâncio e no Estreito de Bósforo, na  Grécia. 

 
São Jorge e o Dragão 
De acordo com uma lenda, São Jorge fez acampamento com sua legião romana  numa região próxima a Salone, Líbia, no norte da África. Lá, diziam  haver um enorme dragão com azas. O animal devorava pessoas da cidade  
como cordeirinhos. Diziam que o hálito da terrivel criatura era tão  venenoso que qualquer um que se aproximasse poderia morrer por  envenenamento. Com o intuito de manter a besta longe da cidade, eles  ofereciam ovelhas como alimento. Ao acabarem, começaram a oferecer  crianças. 


O sacrifício caiu então sobre a filha do Rei de 14 anos, Sabra. A menina  foi em direção à seu cruel destino e deixou a muralha da cidade, ficou  ali à espera da criatura. São Jorge, ao ficar sabendo da história,  decidiu por fim a tudo isso. Montou seu cavalo branco e partiu para a  batalha. Antes, porém, exigiu que o rei desse sua palavra: se trouxesse  sua filha de volta, o rei e todo o reino se converteria ao cristianismo. 
O rei aceitou e deu sua palavra. Jorge, então, partiu para a luta com  tal “dragão”. Depois de muita luta e oração, Jorge acertou a cabeça do  dragão com sua poderosa espada que era chamada de Ascalon. Depois, São  
Jorge cravou sua espada debaixo da asa do dragão, num local que tinha  escamas. Assim, o dragão foi ferido mortalmente e caiu sem vida. São  Jorge amarrou a fera e a levou arrastada até a cidade, levando consigo a  
princesa. Lá, São Jorge, sendo observado pela multidão, cortou a cabeça  do fez com todas as pessoas da cidade se tornassem cristãs. 

Foto: Reprodução/Facebook

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